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Assistência Social promove prevenção de gravidez na adolescência

O Departamento de Assistência Social, através do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), com o apoio do Governo de Bálsamo promoveu durante o mês de fevereiro a prevenção da gravidez na adolescência com os grupos SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos), PAIF (Programa de Atenção Integral a Família) e Escola Estadual Joaquim Silvio Nogueira, desenvolvendo atividades e conscientizando com palestras e distribuição de materiais explicativos.

Para Maria Paula Casto, gestora do departamento, esta é uma importante campanha que tem que ser trabalhada com todos os setores da sociedade. “A gravidez na adolescência não é algo incomum ou recente, mas devemos trabalhar isso sempre para alertar sobe riscos e impactos psicológicos e sociais”, disse ela.

A Sociedade Brasileira de Pediatria fala que a gravidez na adolescência é um grave problema de saúde pública, que traz uma série de impactos físicos, psicológicos e sociais para a vida de meninas e bebês. Para as gestantes, esses impactos vão desde o desenvolvimento de problemas de saúde física e mental até a dificuldade de retomar os estudos e conseguir ingressar no mercado de trabalho. Além disso, a responsabilidade de criar a criança na maioria das vezes fica apenas com a menina e sua família, já que o abandono paterno é frequente nessa situação. 

Para a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), a gravidez na adolescência continua sendo um dos principais fatores que contribui para a mortalidade materna e infantil e para o ciclo de doenças e pobreza.

No Brasil, o número de casos vem caindo nos últimos anos, mas ainda é muito alto: são mais de 380 mil por ano, sendo mais frequentes os casos a partir dos 15 anos. Na faixa entre 15 e 19 anos, inclusive, a média de nascimentos no país é 50% maior do que a média mundial. 

Segundo especialistas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera gravidez na adolescência a gestação que ocorre entre 10 e 20 anos de idade. A faixa etária dos 10 aos 15 anos é a que apresenta maior risco.

A data, instituída pela lei nº 13.798 de 2019, tem o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

Os adolescentes representam entre 20% e 30% da população mundial; estima-se que no Brasil essa proporção alcance 23%. Dentre os problemas de saúde nessa faixa etária, a gravidez se sobressai em quase todos os países e, em especial, nos países em desenvolvimento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação nesta fase é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.

Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo. Questões emocionais, psicossociais e contextuais também contribuem, inclusive para a falta de acesso à proteção social e ao sistema de saúde, englobando o uso inadequado de contraceptivos.

“Um dos mais importantes fatores de prevenção é a educação. Educação sexual integrada e compreensiva faz parte da promoção do bem-estar de adolescentes e jovens ao realçar a importância do comportamento sexual responsável, o respeito pelo outro, a igualdade e equidade de gênero, assim como a proteção da gravidez inoportuna, a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, a defesa contra violência sexual incestuosa, bem como outras violências e abusos”, argumentou a gestora Maria Paula Castro.

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